O trem Salvador-Feira de Santana está em fase de análise para implementação, impulsionado pelo Governo Federal e por investidores privados. A ferrovia, com 98 quilômetros de extensão, promete transformar a mobilidade entre as duas cidades mais importantes da Bahia, reduzindo o tempo de viagem de 71 para 35 minutos.
Empresas envolvidas e disputa pelo projeto
A empresa TIC Bahia Ltda., sediada em Feira de Santana, apresentou um requerimento à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para obter autorização para a construção e exploração da ferrovia. Criada em novembro de 2024, a TIC Bahia Ltda. tem como atividade principal serviços de engenharia, além de desenvolvimento de software e aluguel de equipamentos. O pedido da empresa prevê um prazo de 99 anos para a concessão da ferrovia.
Anteriormente, o Governo da Bahia havia encomendado estudos à CCR Metrô Bahia, concessionária do metrô de Salvador e Lauro de Freitas, para avaliar a viabilidade do projeto. No entanto, esses estudos foram descontinuados, e o Governo Federal assumiu a condução do projeto ferroviário.
Benefícios econômicos e sociais
A construção do trem Salvador-Feira de Santana deve fortalecer a economia regional. Empresas terão acesso a um transporte mais ágil e eficiente, reduzindo custos operacionais. Além disso, a obra abrirá novas vagas de emprego, movimentando diferentes setores.
A população também será beneficiada com uma alternativa mais segura e confortável ao transporte rodoviário. A redução do trânsito nas rodovias impactará diretamente na qualidade de vida dos passageiros, tornando os deslocamentos mais rápidos e previsíveis.
Desafios do projeto
Apesar das vantagens, especialistas apontam desafios como impactos ambientais e custos de implementação. As autoridades devem garantir um processo transparente, promovendo audiências públicas para ouvir a sociedade e ajustar a obra conforme as necessidades locais.
Com o apoio governamental e a participação da iniciativa privada, o trem Salvador-Feira de Santana pode se tornar um marco para a Bahia, impulsionando a economia e melhorando a mobilidade urbana. O projeto ainda depende de novos estudos, mas já desperta expectativas positivas.