O empresário Saul Klein entrou com ação judicial para obter antecipação de parte da fortuna deixada por seu pai, o fundador das Casas Bahia, Samuel Klein. Enfrentando grave hemorragia abdominal e alegando forte desgaste emocional, Saul solicita urgência no repasse dos valores. Ele afirma que precisa custear tratamentos médicos e quitar dívidas acumuladas.
A disputa pelo espólio, avaliado originalmente em R$ 8 bilhões, envolve os herdeiros diretos Michael, Eva e o próprio Saul. A defesa de Saul contesta decisões recentes na partilha e denuncia supostas irregularidades que favoreceriam Michael, como doações a empresas offshore e alterações societárias suspeitas. A Justiça exige documentos e investiga possíveis fraudes e falsificações.
Enquanto isso, os conflitos se intensificam, e o caso se arrasta desde 2014. Mesmo com tentativas de conciliação, acusações e contrapontos travam o andamento do inventário. A defesa de Michael alega que Saul já se beneficiou da venda de sua participação em 2009.
Nesse cenário, diversas alegações surgem, investigações se aprofundam e emoções se acirram. Ao longo dos últimos anos, estratégias mudam, advogados se movimentam e o patrimônio familiar vira palco de uma batalha judicial que ultrapassa limites financeiros e afetivos.