A Barragem Luiz Vieira, localizada em Rio de Contas, enfrenta um período crítico. O reservatório, essencial para a irrigação agrícola e o abastecimento rural nos municípios de Livramento de Nossa Senhora e Dom Basílio, registrou um volume de apenas 38,5% de sua capacidade total. Esse índice preocupa, pois o período mais seco do ano se aproxima rapidamente.
Nos últimos anos, a barragem passou por momentos históricos. Em janeiro de 2022, sangrou ao atingir 99.351.557 metros cúbicos de água, mantendo-se acima da cota por meses. No entanto, a realidade atual contrasta com esse cenário abundante. Em 2012, por exemplo, o reservatório atingiu seu nível mais crítico, chegando a apenas 12 milhões de metros cúbicos, causando impactos significativos na região.
Agora, em 2025, a barragem apresenta uma redução expressiva de volume. Desde seu último sangramento, já perdeu 61.099.602 metros cúbicos de água, o que representa uma diminuição de aproximadamente 61,5% do volume que possuía no início de 2022. Contudo, se compararmos com 2012, quando o reservatório estava em seu nível mais crítico, a barragem já havia recuperado 87.351.557 metros cúbicos até atingir o volume máximo registrado em seu último sangramento.
Essa alternância de extremos reforça a necessidade de estratégias eficazes para a preservação e uso racional da água. A redução do volume de água compromete atividades essenciais, como a irrigação e o abastecimento animal, exigindo medidas urgentes para evitar maiores problemas. Especialistas alertam sobre a importância de políticas de preservação para minimizar os efeitos da estiagem e garantir um abastecimento sustentável ao longo dos anos.
Diante desse cenário, autoridades e produtores rurais buscam soluções para enfrentar a crise hídrica. A conservação dos recursos naturais e o planejamento estratégico para o consumo são fundamentais. Sem ações concretas, o impacto na economia local pode ser severo, tornando a recuperação ainda mais desafiadora.
