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Golpes com Pix causam prejuízo recorde em 2025 e se tornam mais sofisticados

Publicado em 28/10/2025

Pessoa olhando preocupada para o celular, com tela exibindo uma notificação de transferência via Pix.
Usuários devem redobrar a atenção ao receber mensagens com pedidos de transferência via Pix — golpes estão mais sofisticados em 2025.
O número de golpes envolvendo o sistema de pagamentos instantâneos Pix disparou em 2025, trazendo prejuízos recordes para os brasileiros. Segundo dados da empresa de segurança Silverguard, o valor médio perdido por vítima chegou a R$ 2.540 — um aumento de 21% em relação ao ano anterior. Esse crescimento está ligado à maior sofisticação das quadrilhas, que passaram a usar contas empresariais (pessoas jurídicas) para receber os valores roubados. Essa prática dificulta o rastreamento e a devolução do dinheiro, já que muitas dessas contas são abertas com dados falsos ou em nome de empresas de fachada.
Outro fator preocupante é o perfil das vítimas: pessoas das classes A e B, com renda mensal acima de R$ 9 mil, foram as mais afetadas. Em média, elas perderam R$ 10.500 por golpe — um salto de 70% em comparação a 2024.

Principais tipos de golpe com Pix em 2025

Os golpes mais comuns incluem:

Falsos atendentes bancários: criminosos se passam por funcionários de bancos e induzem a vítima a fazer transferências.

Links maliciosos via WhatsApp: mensagens com promoções falsas ou cobranças indevidas levam a páginas fraudulentas.
Perfis clonados em redes sociais: golpistas usam contas falsas para pedir dinheiro a amigos e familiares.

Cobranças falsas com QR Code ou boleto adulterado: o pagamento vai direto para a conta dos criminosos.

O WhatsApp continua sendo a principal porta de entrada para esses golpes, com 63% dos casos iniciando por meio do aplicativo.
Dificuldade na recuperação dos valores
O Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado pelo Banco Central para facilitar o ressarcimento em casos de fraude, teve queda na efetividade. A estimativa é que apenas 6,8% dos valores roubados sejam recuperados até o fim do ano.
Como se proteger
Especialistas recomendam:

Verificar os dados do destinatário antes de confirmar qualquer transferência.

Evitar clicar em links recebidos por mensagens suspeitas.

Ativar autenticação em dois fatores em aplicativos bancários e redes sociais.
Desconfiar de pedidos urgentes de dinheiro, mesmo que venham de conhecidos.

O aumento nos golpes com Pix em 2025 acende um alerta para usuários e instituições financeiras. A atenção aos detalhes e o uso de ferramentas de segurança são essenciais para evitar prejuízos.

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