Bolsonaro diz que enviou R$ 2 milhões ao filho Eduardo para evitar dificuldades nos EUA

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Durante uma entrevista recente, o ex-presidente Jair Bolsonaro revelou que enviou cerca de R$ 2 milhões ao seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), enquanto ele residia nos Estados Unidos. De acordo com Bolsonaro, esse apoio financeiro ocorreu para garantir que Eduardo não enfrentasse dificuldades econômicas durante o período em que acompanhava sua esposa, que atua como diplomata brasileira em missão oficial no exterior.

Repasses foram pessoais, sem uso de verbas públicas, diz ex-presidente

Ainda segundo Bolsonaro, os recursos saíram exclusivamente de seu patrimônio pessoal. Por esse motivo, ele assegurou que não utilizou verbas públicas, tampouco envolveu qualquer tipo de financiamento irregular. Aliás, o ex-presidente reforçou que o repasse não teve relação com o cargo de deputado exercido por Eduardo. “Enviei o dinheiro do meu próprio bolso, porque não queria ver meu filho passando necessidade. Não há ilegalidade nisso”, afirmou com ênfase.

Além disso, Bolsonaro explicou que decidiu tornar o assunto público devido ao que classificou como perseguições políticas e manipulações da imprensa. Ele disse que muitos veículos de comunicação distorcem fatos para atingir sua família, o que, na visão dele, compromete a imparcialidade do debate político. Apesar disso, o ex-presidente não apresentou documentos ou comprovantes durante a entrevista.

Por outro lado, Eduardo Bolsonaro ainda não comentou a declaração feita pelo pai. Entretanto, aliados próximos indicam que ele considerou o gesto um apoio natural entre familiares. Até o momento, nenhum órgão de fiscalização anunciou investigação ou procedimento formal sobre o repasse informado.

Em virtude dessa revelação, o tema voltou a movimentar redes sociais e rodas políticas. Enquanto apoiadores defendem o direito de Bolsonaro em ajudar seu filho com recursos próprios, críticos argumentam que a falta de transparência sobre movimentações patrimoniais pode gerar dúvidas públicas.

Mesmo assim, Bolsonaro sustentou que agiu como pai e que não há o que esconder. “Fiz o que qualquer pai faria, ainda mais em um país estrangeiro onde tudo custa mais caro. Agi com responsabilidade, com dinheiro meu e por livre decisão.”

Consequentemente, a entrevista ampliou o debate sobre a relação entre vida privada e vida pública de figuras políticas. Por fim, embora o caso não envolva denúncias formais até agora, ele acrescenta mais um capítulo à constante vigilância sobre os atos e decisões da família Bolsonaro.

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