O município de Livramento de Nossa Senhora, na Bahia, vive dias de comoção após o assassinato de Luan Stefano, ocorrido na região da Matinha. O crime, classificado pelo Ministério Público como “brutal”, levou à prisão preventiva de três suspeitos, cuja audiência de custódia foi realizada recentemente.
Durante a audiência, familiares e amigos da vítima se reuniram em frente ao Fórum Elemar Kliger Spinola em um protesto pacífico. Com cartazes e palavras de ordem, o grupo pediu justiça e punição para os envolvidos. A manifestação contou com apoio de moradores da região e foi marcada por forte emoção. Muitos vestiam camisetas com a imagem de Luan e frases como “Não vamos nos calar”.
A Justiça decidiu manter os três suspeitos presos preventivamente, atendendo à solicitação do Ministério Público, que argumentou sobre a gravidade do crime e o impacto social causado na comunidade.
Em paralelo, o escritório Aguiar & Araújo Advocacia e Consultoria Jurídica, responsável pela defesa de um dos acusados, divulgou uma nota pública à população. No comunicado, os advogados Tiago Araújo da Silva e Jean Pires de Aguiar reforçaram o princípio da presunção de inocência e o direito constitucional à ampla defesa. Segundo o texto, o papel da defesa técnica é assegurar que o processo ocorra dentro dos limites legais, sem prejulgamentos ou interferência da opinião pública.
As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil, que considera o caso elucidado com as prisões realizadas. A apuração busca confirmar a autoria e a materialidade do crime, com vistas ao julgamento dos envolvidos.
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