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Categoria: Agronegócio
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Agronegócio brasileiro teme sanções de Trump por fertilizantes russos e envia alerta ao Itamaraty
O setor do agronegócio no Brasil está em alerta diante da possibilidade de sanções por parte do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em virtude da continuidade da importação de fertilizantes provenientes da Rússia. O receio se intensificou após declarações de Trump em campanha, sinalizando uma retomada de medidas econômicas rígidas contra países que mantenham relações comerciais com Moscou.
A Rússia é um dos principais fornecedores de fertilizantes ao Brasil, especialmente potássio, essencial para a produção de grãos como soja, milho e trigo. Qualquer restrição a essa parceria comercial pode afetar diretamente a produtividade do campo brasileiro, com consequências para a segurança alimentar global e a balança comercial nacional.
Posicionamento do setor
Representantes de entidades agrícolas enviaram uma comunicação formal ao Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), solicitando que o governo federal tome medidas diplomáticas preventivas. O objetivo é garantir a continuidade das negociações comerciais e proteger os interesses dos produtores rurais brasileiros diante da possível mudança na política externa americana.
Cenário internacional
O tema ganha ainda mais relevância no contexto geopolítico atual, em que diversas nações adotam posturas divergentes sobre sua relação com a Rússia. Países da União Europeia, por exemplo, enfrentam pressões semelhantes, enquanto outros mantêm seus acordos comerciais independentemente das tensões internacionais.
O Itamaraty deve avaliar cuidadosamente o equilíbrio entre os compromissos internacionais e os interesses econômicos internos. Fontes próximas ao Ministério indicam que serão intensificados diálogos com autoridades norte-americanas e organismos multilaterais, a fim de mitigar riscos e preservar a estabilidade do setor agropecuário.
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Encontro de Cafeicultores em Rio de Contas será realizado neste domingo no distrito do Mato Grosso
O Encontro de Cafeicultores em Rio de Contas acontece neste domingo (18), a partir das 9h, na comunidade do Mato Grosso, a 20 km da sede do município. A organização espera produtores, técnicos, especialistas e apreciadores do café para um evento gratuito que une capacitação agrícola, cultura, música e degustação de cafés locais.
A coordenadora do evento, Olívia Ramos, explicou que a iniciativa vai além da formação técnica. “Montamos uma programação que valoriza o conhecimento do produtor, mas também oferece cultura, história e bons momentos em comunidade”, afirmou. A organização preparou uma mesa especial com cafés produzidos no distrito, que será oferecida gratuitamente ao público. “Estaremos aqui com uma mesa linda, cheia de bons cafés, esperando todo mundo”, reforçou.
Ela destacou que os moradores cultivam café na região há cerca de 70 anos. Entretanto, só nos últimos anos os produtores começaram a focar na qualidade. Por esse motivo, os organizadores escolheram o Mato Grosso para sediar o evento. “Estamos no ponto ideal para produzir café de excelência. Deus colocou a gente no lugar certo para isso”, declarou.
Encontro de Cafeicultores em Rio de Contas quer unir tradição e inovação
Olívia também lembrou que o café arábico produzido na comunidade já conquista mercados fora do Brasil. No entanto, o grupo busca ampliar a presença no mercado nacional. “Agora, nosso objetivo é estimular a produção interna e fazer com que mais pessoas conheçam nosso produto”, explicou.
A programação inclui palestras, rodas de conversa, shows musicais e a troca de experiências entre produtores. Além disso, o evento pretende fortalecer práticas sustentáveis, melhorar os processos de produção e valorizar a identidade regional. Por isso, a organização acredita que o encontro marcará um novo capítulo na história cafeeira de Rio de Contas.
O Sebrae e o Senar Bahia realizam o evento com apoio da Prefeitura de Rio de Contas, da Associação de Cafeicultores do Povoado de Mato Grosso e do Sindicato dos Produtores Rurais de Livramento de Nossa Senhora (SPRL).
Assim, os organizadores convidam a população regional a participar de um dia dedicado ao café, à cultura local e ao fortalecimento da agricultura familiar.
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Chuvas no Vale do São Francisco: Impactos na Produção de Manga
Nos últimos dias, o Vale do São Francisco (PE/BA) registrou chuvas que trouxeram alívio ao calor intenso após um longo período de estiagem. Segundo dados da Climatempo, até 23 de abril, o volume acumulado em Petrolina e Juazeiro foi de 47 mm, superando em 34% a média histórica de 35 mm para o mês.
Embora as chuvas tenham proporcionado um alívio momentâneo, os pomares da região ainda enfrentam desafios sérios. Desde fevereiro, a área vem passando por um período prolongado de seca, prejudicando a irrigação nas plantações. Isso é especialmente preocupante em Livramento de Nossa Senhora (BA), que enfrenta dificuldades de reabastecimento de seus reservatórios hídricos.
Impacto na Produção de Manga
As condições climáticas adversas têm um efeito direto sobre a produção de manga. O calor excessivo e o estresse hídrico podem comprometer as floradas, resultando em baixos índices de pegamento e uma menor taxa de frutificação. Para os produtores menos tecnificados, reverter esses efeitos negativos nos pomares é uma tarefa ainda mais complicada. Para o segundo semestre, as projeções do CPTEC/INPE indicam que a pressão do calor e chuvas abaixo da média continuarão, o que poderá impactar a oferta nacional de manga nos primeiros meses do próximo semestre.
