O que era para ser uma celebração do esporte virou um espetáculo de violência e descontrole. Na noite de sábado, 27 de setembro de 2025, durante o evento Spaten Fight Night em São Paulo, a luta entre Acelino “Popó” Freitas e Wanderlei Silva terminou em confusão generalizada, com direito a cabeçadas, invasão de ringue e agressões físicas.
A luta, que já vinha sendo marcada por tensão, teve seu ápice no quarto round, quando Wanderlei aplicou três cabeçadas ilegais em Popó. A arbitragem decidiu pela desclassificação imediata de Wanderlei, decretando a vitória de Popó. Foi o estopim para o caos.
Assim que o resultado foi anunciado, membros das duas equipes invadiram o ringue. Socos e pontapés foram trocados, e o filho de Popó, Rafael Freitas, teria acertado um golpe em Wanderlei, que caiu desacordado. O ex-lutador foi levado ao hospital com fratura no nariz e corte abaixo do olho, mas recebeu alta após exames.
Popó, visivelmente abalado, afirmou que também foi agredido por Fabrício Werdum, ex-campeão do UFC e membro da equipe de Wanderlei. “Quase levei um mata-leão. Foi uma covardia”, disse o tetracampeão mundial de boxe.
Nas redes sociais, Popó pediu desculpas ao público e lamentou o ocorrido: “Nossa briga foi no ringue. Nem a minha equipe nem a dele deveria ter se metido”. A patrocinadora do evento, Spaten, também se pronunciou, dizendo que repudia qualquer tipo de violência fora das regras esportivas.
O episódio reacendeu o debate sobre segurança em eventos de combate e o papel das equipes na contenção de ânimos. O que era para ser um espetáculo virou manchete pelas razões erradas.
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