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Tag: sanções internacionais
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Agronegócio brasileiro teme sanções de Trump por fertilizantes russos e envia alerta ao Itamaraty
O setor do agronegócio no Brasil está em alerta diante da possibilidade de sanções por parte do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em virtude da continuidade da importação de fertilizantes provenientes da Rússia. O receio se intensificou após declarações de Trump em campanha, sinalizando uma retomada de medidas econômicas rígidas contra países que mantenham relações comerciais com Moscou.
A Rússia é um dos principais fornecedores de fertilizantes ao Brasil, especialmente potássio, essencial para a produção de grãos como soja, milho e trigo. Qualquer restrição a essa parceria comercial pode afetar diretamente a produtividade do campo brasileiro, com consequências para a segurança alimentar global e a balança comercial nacional.
Posicionamento do setor
Representantes de entidades agrícolas enviaram uma comunicação formal ao Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), solicitando que o governo federal tome medidas diplomáticas preventivas. O objetivo é garantir a continuidade das negociações comerciais e proteger os interesses dos produtores rurais brasileiros diante da possível mudança na política externa americana.
Cenário internacional
O tema ganha ainda mais relevância no contexto geopolítico atual, em que diversas nações adotam posturas divergentes sobre sua relação com a Rússia. Países da União Europeia, por exemplo, enfrentam pressões semelhantes, enquanto outros mantêm seus acordos comerciais independentemente das tensões internacionais.
O Itamaraty deve avaliar cuidadosamente o equilíbrio entre os compromissos internacionais e os interesses econômicos internos. Fontes próximas ao Ministério indicam que serão intensificados diálogos com autoridades norte-americanas e organismos multilaterais, a fim de mitigar riscos e preservar a estabilidade do setor agropecuário.
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Governo Trump condena prisão de Bolsonaro e acusa STF de silenciar a oposição
O governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, se manifestou contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que colocou o ex-presidente Jair Bolsonaro em prisão domiciliar. A medida foi considerada abusiva por autoridades americanas, que acusaram o STF de tentar calar a oposição política no Brasil.
Em nota divulgada nas redes sociais, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental, ligado ao Departamento de Estado dos EUA, afirmou: “Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender em público não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar!” A publicação também chamou Moraes de “violador de direitos humanos” e declarou que os Estados Unidos responsabilizarão todos os que colaborarem com condutas consideradas abusivas.
Sanções contra Moraes
O governo americano aplicou sanções contra Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, que prevê punições para autoridades acusadas de violar direitos humanos. As medidas incluem bloqueio de bens, cancelamento de visto e proibição de entrada nos Estados Unidos. Outros ministros do STF e o procurador-geral da República também foram incluídos nas sanções.
Reações da direita brasileira
Lideranças da direita no Brasil, como os governadores Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado, criticaram a decisão do STF e defenderam o direito de Bolsonaro se expressar. Juristas também se manifestaram, dizendo que a prisão foi desproporcional e sem provas claras que justificassem a medida.
Tensão comercial
A crise política já começa a afetar as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. O governo americano anunciou tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, como café, carne e frutas. A justificativa oficial foi “ameaça à democracia e à segurança nacional”, mas especialistas apontam que a prisão de Bolsonaro foi o principal motivo.
A prisão de Bolsonaro reacendeu o debate sobre liberdade de expressão, ativismo judicial e o papel da oposição. Para muitos, o apoio internacional reforça a ideia de que há perseguição política contra o ex-presidente.