
Um homem e uma mulher acusados pela polícia civil de dopar e estuprar uma jovem durante a transmissão de uma transmissão ao vivo ‘live’ através do Instagram se entregaram na Delegacia de Brumado, na tarde desta terça-feira (09).
Gleisson Moreira Pinheiro, DJ Guetona e Kelly Soanny Teixeira apolinário compareceram à Delegacia acompanhados de um advogado. Ambos eram considerados foragidos pela Polícia, após a deflagração da Operação Vivere.
Entenda o caso
Conforme informações da Polícia Civil uma linha de investigação concluiu que o casal praticou os crimes de: a) estupro de vulnerável coletivo; b) instigar e auxiliar outra pessoa ao uso indevido de droga ilícita; e c) divulgação de cena de estupro de vulnerável e cena de sexo, cujas penas mínimas somadas ficam em torno de 12 anos de prisão.
“Restou comprovado que a vítima não teve o necessário discernimento para decidir pela prática de ato sexual transmitido ao vivo por uma “live” no perfil de Instagram de um dos autores do crime, que posicionou a câmera do celular propositalmente para onde o estupro ocorreu, agindo de forma premeditada”, afirma nota da (PC).
Durante uma busca, a Polícia Civil e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) apreenderam objetos que apareceram durante a “live”, computadores, passaporte e substâncias que serão periciadas para constatar se é droga ilícita (veja qui). Fotos do ângulo que ocorreu a “live” foram capturadas, comprovando que aquele foi o mesmo local onde foi transmitida a cena de estupro.
Ainda, segundo as autoridades policiais, diante das provas coletadas, foi representado pela prisão preventiva do casal, o que foi decretado pelo Poder Judiciário.