Anna Carolina Stein, uma estudante de 18 anos da cidade de Serrinha, Bahia, está prestes a realizar seu sonho de estudar no exterior. Ela conseguiu um feito impressionante sendo aceita para estudar em 17 universidades estrangeiras, sendo 15 nos Estados Unidos, 1 na Irlanda e 1 nos Emirados Árabes Unidos. Ao contrário do Brasil, essas universidades estrangeiras não exigem que os alunos façam os exames padrão de entrada.
O processo de seleção envolve a análise de currículos e méritos acadêmicos, bem como cartas de recomendação emitidas por professores e professores. Aqueles que atendem aos requisitos fazem um teste, conhecido como “Enem Americano”, que abrange assuntos básicos como Matemática, Inglês e outras matérias principais.
Anna Carolina teve que superar muitos desafios para alcançar seus objetivos, incluindo a falta de recursos financeiros para pagar pelos serviços caros oferecidos pelas agências de intercâmbio. Em 2020, ela decidiu buscar opções mais acessíveis e se matriculou em uma escola preparatória online que oferece orientação para estudantes que desejam estudar no exterior.

Anna, uma jovem determinada, aprendeu que para ser aceita em uma faculdade nos Estados Unidos, não bastava apenas ter notas altas e boas cartas de recomendação. Foi necessário também se envolver em atividades extracurriculares para se destacar. Vivendo em uma cidade com poucas opções, Anna teve que procurar em outros lugares e contou bastante com a ajuda da internet para participar de cursos oferecidos por escolas preparatórias, fazer trabalhos voluntários e se envolver em iniciativas que beneficiaram sua comunidade. Entre elas, Anna fundou o projeto “Relendo Sonhos”, que arrecadou e distribuiu 130 livros para estudantes carentes de três cidades do interior baiano. Além disso, ela ajudou a arrecadar alimentos e roupas para comunidades rurais como parte da organização Cáritas Brasil. Em 2021, Anna se tornou mentora na escola preparatória “The Dream School” e já ajudou cerca de 500 alunos com revisões de redação e aulas gratuitas de inglês, entre outras atividades. Apesar de todos esses esforços, Anna sabia que conseguir uma vaga em uma universidade americana seria difícil, já que muitos outros candidatos de todo o mundo também estavam competindo pelas mesmas oportunidades. Ela também se sentia em desvantagem por ter que aprender inglês do zero, enquanto outros candidatos já eram fluentes. No entanto, a bolsa que Anna recebeu para estudar nos Estados Unidos comprovou que seu empenho valeu a pena.